Aquela Ilha esquecida
Que eu habito adormecida
Que, à noite, eu vou habitar;
Aquela Ilha encantada
Que não se encontra de dia,
Pois fica na madrugada;
A Ilha não descoberta,
Onde a criptoméria aberta
Espalha em volta o luar;
A Ilha desconhecida
Que pelos caminhos do sonho
Se mostra a quem a buscar.
Àquela Ilha distante,
Não há ninguém que se afoite ...
Aquela Ilha esquecida
Que só tem um habitante:
Eu que lá vivo de noite ...
(Natália Correia)
8 comentários:
Lemos pelos mesmos cantinhos sabias?! *
...este sonho em ilha feito que temos como poiso concha colo nenhures pessoal e intransmissivel...
que bela Ilha...
Pink, vim ler as tuas partilhas, especiais como sempre, poetas que não me canso de ler e a poesia escolhida por ti é excelente
tive o prazer de ler aqui Al Berto, poeta que muito me diz. devoro cada sílaba sua sempre com um grande prazer
hoje leio Natália Coreia, tal como Al Berto e Eugénio, já não se encontram entre nós, mas deixaram as suas palavras e nelas se mantêm vivos
a ilha de Natália é um dos seus mais belos poemas
sensibilizo-me sempre com o teu bom gosto
abraço-te com muita ternura doce menina
beijinhos muitos
lena
Como sempre, gostei...
jnhs
E se realmente fossemos felizes numa ilha, mas não... há sempre albertos :)
Um beijo
daniel
Adoro este poema:)
beijos
Natália Correia? Como é possível comentá-la. Eu adoro as suas palvras. Entram cá dentro e ficam...
Grata pela partilha.
Um abraço ;)
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