23.1.07

Aquela Ilha ...


Aquela Ilha esquecida
Que eu habito adormecida
Que, à noite, eu vou habitar;

Aquela Ilha encantada
Que não se encontra de dia,
Pois fica na madrugada;

A Ilha não descoberta,
Onde a criptoméria aberta
Espalha em volta o luar;

A Ilha desconhecida
Que pelos caminhos do sonho
Se mostra a quem a buscar.

Àquela Ilha distante,
Não há ninguém que se afoite ...

Aquela Ilha esquecida
Que só tem um habitante:
Eu que lá vivo de noite ...

(Natália Correia)

8 comentários:

  1. Lemos pelos mesmos cantinhos sabias?! *

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  2. ...este sonho em ilha feito que temos como poiso concha colo nenhures pessoal e intransmissivel...

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  3. Pink, vim ler as tuas partilhas, especiais como sempre, poetas que não me canso de ler e a poesia escolhida por ti é excelente

    tive o prazer de ler aqui Al Berto, poeta que muito me diz. devoro cada sílaba sua sempre com um grande prazer

    hoje leio Natália Coreia, tal como Al Berto e Eugénio, já não se encontram entre nós, mas deixaram as suas palavras e nelas se mantêm vivos

    a ilha de Natália é um dos seus mais belos poemas

    sensibilizo-me sempre com o teu bom gosto

    abraço-te com muita ternura doce menina

    beijinhos muitos

    lena

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  4. E se realmente fossemos felizes numa ilha, mas não... há sempre albertos :)
    Um beijo
    daniel

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  5. Adoro este poema:)
    beijos

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  6. Natália Correia? Como é possível comentá-la. Eu adoro as suas palvras. Entram cá dentro e ficam...

    Grata pela partilha.

    Um abraço ;)

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