
Dizer-te, meu amigo,
que, à uma da manhã
e desta noite,
está lindo o nevoeiro
que um manto de sossego
assim inteiro
eu desejava dar-te
- e ter comigo.
Enviava-te um frasco,
se pudesse,
fechado em carta azul,
ou por fax de sol
(não fora o medo que o sol
o desfizesse)
Assim, mando daqui
esta espessura
de cheiro muito branco
e muito belo:
um manto de ternura
dobado num novelo,
que chegue
até aí.
(Ana Luísa Amaral)
É mesmo uma Ternurinha;)
ResponderEliminarLindíssima foto.
beijos
Simplesmente, lindo e muito meigo.
ResponderEliminarbjnhs doces
...na suspensão do poema...daqui envio um abraço...
ResponderEliminarMorfeu
Os acasos troxeram-me aqui. Li e gostei. Muitos sentimento. Sabe sempre bem..
ResponderEliminarBjs
OLÁ MINHA LINDA
ResponderEliminarFinalmente cheguei aqui, as saudades são muitas.
Encontro uma imagem fascinante, intitulada de manto de ternura, mas que nome tão a propósito.LINDO.
Dizer-te, minha amiga, que às 3h 30m da manhã e desta noite, aqui ando a divagar por blogs dos amigos, que um manto de sossego me rodeia, adoro ficar «perdida» pela noite dentro.
Beijokas com carinho.
Encantador, este poema! Bem, redondo e feminino.
ResponderEliminarReler este poema não cansa, pelo contrário, aguça-nos o apetite por Ana Luísa Amaral. LOL estou a ficar fã desta autora :) joka
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